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Quem Somos

Desde a sua primeira apresentação no Castelo de Leiria em Junho de 1995, o grupo Vozes Alfonsinas tem-se afirmado no panorama nacional e internacional como um dos mais criativos e sólidos grupos musicais.

 

Confira quem somos!

O Director

 

Manuel Pedro Ferreira (n. 1959) doutorou-se em Musicologia na Universidade de Princeton (1997), sendo desde 2001 Professor Associado na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, onde lecciona sobre a música da Idade Média e do Renascimento e onde coordena, desde 2005, o Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical (CESEM).

 

Tem-se dedicado também à crítica, à composição e à interpretação musical: dirige desde 1995 o grupo Vozes Alfonsinas, com o qual gravou cinco discos.

 

Como musicólogo, publicou mais de oitenta artigos científicos e dirigiu vários projectos de investigação com financiamento por concurso público.

 

É membro da Academia Europeia (desde 2010) e da direcção da Sociedade Internacional de Musicologia (desde 2012).

 

Foi responsável pela publicação facsimilada do Cancioneiro de Elvas (Lisboa, 1989) e do manuscrito 714 da Biblioteca Pública Municipal do Porto (Porto, 2001); o seu livro O Som de Martin Codax (Lisboa, 1986) foi premiado pelo Conselho Português da Música. Entretanto escreveu ou coordenou nove outros títulos: Cantus coronatus — Sete cantigas d'amor d’El-Rei Dom Dinis (Kassel, 2005), Dez compositores portugueses. Percursos da escrita musical no século XX (Lisboa, 2007), Antologia de Música em Portugal na Idade Média e no Renascimento, 2 vols. (Lisboa, 2008), Medieval Sacred Chant: from Japan to Portugal (Lisboa, 2008), A Sé de Braga. Arte, Liturgia e Música, do final do século XI à época tridentina (Lisboa, 2009), New Music, 1400-1600 (Évora-Lisboa, 2009), Aspectos da Música Medieval no Ocidente Peninsular, 2 vols. (Lisboa, 2009-2010), Revisiting the Music of Medieval France: from Gallican chant to Dufay (Farnham-Burlington, 2012) e Harmonias do Céu e da Terra: A música nos manuscritos de Guimarães (séculos XII-XVII) (Lisboa-Guimarães, 2012).

 

Alguns artigos recentes:

- “Compositional Calculation in Philippe de Vitry”, in Studi musicali 37, nº1 (2008), pp. 13-36

- “A música no códice rico: formas e notação”, in Alfonso X El Sabio (1221-1284), Las Cantigas de Santa María: Códice Rico, Ms. T-I-1, Real Biblioteca del Monasterio de San Lorenzo de El Escorial, Vol. II (coord. Laura Fernández Fernández & Juan Carlos Ruiz Souza), Madrid: Testimonio [Colección Scriptorium], 2011, pp. 189-204.

- “Les neumes spéciaux du Graduel de Cluny: essai d'interprétation”, in Études grégoriennes, nº 39 (2012), pp. 149-75.

- “Ecos do jazz-band: ilustrações portuguesas (1922-1930)”, in: A Dança e a Música nas Artes Plásticas do Século XX, coord. Margarida Acciaiuoli e Paulo Ferreira de Castro, Lisboa: Edições Colibri / IHA / CESEM, 2012, pp. 75-105.

- “Congregati sunt inimici nostri: A survey, the Holy War, and the Order of St. Jerome”, in Barbara Haggh-Huglo & Debra Lacoste, Papers Read at the 14th Meeting of the IMS Study Group 'Cantus Planus', Dobogoko/Hungary, 2009. Aug. 24 - 29, Ottawa: The Institute of Mediaeval Music, 2013, vol. I, pp. 193-220.

 

 

As Vozes

 

Susana Teixeira

meio-soprano

 

 

 

 

 

 

 

 

Gonçalo

Pinto Gonçalves

tenor e percussões

 

 

 

 

 

 

Sérgio Peixoto

tenor

 

 

 

 

 

 

Victor Gaspar

barítono

 

 

 

 

 

 

 

 

Os Instrumentistas



Madalena Cabral

rabeque

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Nuno Torka Miranda

alaúde e vihuela

RESUMO BREVE:

 

Em 1998, foi publicado na Galiza um primeiro disco compacto das "Vozes Alfonsinas", com as melodias de Martin Codax.

 

Em 1997, o grupo gravou um CD dedicado ao vilancico renascentista, publicado pela EMI-Classics em 2001.

 

Em 1999/2000, novo CD intitulado "O Tempo dos Trovadores" (cantigas de D. Dinis, Cantigas de Santa Maria, canções árabo-andaluzas) para a etiqueta Strauss/ PortugalSom, foi considerado pela crítica "um marco na discografia portuguesa", evidenciando "grande consciência estilística" (Público) e uma "sonoridade de grande clareza" (Expresso). Classics Today declarou: “it's a fine bit of work, recommended for anyone interested in medieval music - or just looking for something very old and different.”

 

Em 2000, o grupo gravou ainda um CD dedicado à música da liturgia bracarense (Ofício de S. Geraldo e cânticos natalícios) a propósito do qual, na revista Plainsong & Medieval Music, se afirmou com admiração: "the singing is of exquisite purity" ( (J. F. Weber), destacando-se "the beauty of the voices" (E. Hornby); em 2002, foi gravado o disco “Mon seul plaisir”, baseado no códice 714 da Biblioteca Pública do Porto (inédito); e em 2008, novo disco, "Dos Visigodos a Dom Sebastião", para uma Antologia de música em Portugal na Idade Média e no Renascimento, em dois volumes, com a qual se publicou também o CD gravado em 2000. Estes CDs foram assim comentados por António Marujo (Além-Mar): "Com momentos de uma grande comoção e intensidade, estes discos mostram também a maturidade e ineditismo do trabalho feito por Manuel Pedro Ferreira e pelas Vozes Alfonsinas. Uma obra incontornável para saber de onde vimos."

              

As Vozes Alfonsinas têm actuado, em Portugal, para diversas entidades públicas, municipais e religiosas, destacando-se cinco gravações ao vivo para a Antena 2 (incluindo duas actuações no Centro Cultural de Belém), uma gravação para a RTP (programa “Percursos da música portuguesa”), a sua participação no Festival de Música de Leiria, nas Festas de Lisboa, no Festival "Música em S. Roque", no Festival do Atlântico (Açores), no Festival de Música Medieval de Sesimbra, no Festival de Música de Alcobaça, no Festival do Estoril, no Festival "Terras sem sombra" e nos "Dias da Música" no CCB. Em 1999 o agrupamento teve uma calorosa estreia internacional em Pesaro, Itália, no âmbito do Festival "Sipario Ducale". Em Janeiro de 2003, apresentou-se em Amsterdão, com apreciável êxito, com um concerto integrado no ciclo "De zuilen van Hercules". Em 2006 apresentou-se na Smithsonian Institution, em Washington, D.C., onde realizou, com grande sucesso, cinco actuações com música do Renascimento; e em 2009, actuou com enorme aplauso no Festival de Música Antiga e Iberoamericana de Cáceres, o que motivou o convite para uma actuação em 2011, em Valencia de Alcántara, igualmente bem acolhida.

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